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abaixo e faça o que se pede para a tua turma. A entrega é para terça-feira
(07/05/13)
03/05/2013
13h19 - Atualizado em 03/05/2013 13h23
Nível de reservatório dá
tranquilidade para desligar térmicas, diz Lobão
Fábio Amato Do
G1, em Brasília
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta sexta-feira (3) que a situação atual
dos reservatórios de hidrelétricas do país “dá completa tranquilidade” para que
o governo determine o desligamento, a partir da próxima semana, de pelo menos
parte das usinas termelétricas em funcionamento.
“[O nível das represas] dá completa tranquilidade [para iniciar o
desligamento das térmicas]. Nós imaginávamos que chegaríamos ao final do
período chuvoso com 50% a 55% de armazenamento nos reservatórios do
Sudeste/Centro-Oeste, mas chegamos com 63%, muito além do que esperávamos”,
disse Lobão, em entrevista exclusiva ao G1.
Reportagem do G1 publicada
na quinta-feira mostrou que os reservatórios das usinas chegaram ao fim do
período chuvoso com o nível mais baixo desde 2001.
De acordo com o ministro, o desligamento das térmicas será debatido no
próximo encontro do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), marcado
para a quinta-feira (9). O CMSE reúne autoridades do setor e define medidas
para garantir a segurança energética no país.
Lobão adiantou, porém, que a avaliação dentro do governo é que as chuvas
dos últimos meses asseguraram o fornecimento de energia no país e, por isso,
não é mais preciso manter todas as usinas termelétricas funcionando, como vem
acontecendo desde outubro de 2012.
Ele apontou que em algumas hidrelétricas, como Tucuruí, o nível do
reservatório está tão alto que é necessário verter água. Já a usina de Itaipu
está batendo recorde de produção de energia.
“Na próxima reunião do CMSE pretendemos examinar o desligamento de
algumas térmicas porque não é mais necessário [manter todas funcionando]. Eu
acho isso e o Operador do Sistema [ONS] também acha”, disse.
Apesar disso, o governo deve manter boa parte das térmicas ligadas, em
especial aquelas que usam combustível mais barato (como as movidas a gás).
Devem ser desligadas, por exemplo, as movidas a óleo, que têm custo de operação
mais alto.
Nível dos reservatórios
As chuvas dos últimos dois meses melhoraram a situação dos reservatórios
das hidrelétricas do país, mas não foram suficientes para impedir que eles
chegassem ao fim do período chuvoso com o nível mais baixo desde 2001, ano em
que o governo brasileiro decretou o racionamento de energia.
De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), as represas
de hidrelétricas do sistema Sudeste/Centro-Oeste, responsáveis por 70% da
energia que abastece o Brasil, chegaram ao final de abril (dia 30) com 62,4% de
armazenamento de água.
Apesar de ser o nível mais baixo dos últimos 12 anos, ele é quase o
dobro do registrado em abril de 2001, pouco antes do início do racionamento,
quando os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste tinham apenas 32,18% da água
que eram capazes de armazenar.
Entretanto, o nível do final de abril de 2013 é 18% mais baixo que o
verificado na mesma época do ano passado (76,09%). Desde 2003, os reservatórios
daquele sistema não chegavam ao início do período seco, quando as chuvas
diminuem na maior parte do país, com volume de água abaixo de 70%.
O sistema Nordeste, segundo mais importante do país, chegou ao dia 30 de
abril em situação mais complicada: o nível médio das represas era de 48,8%, bem
mais próximo ao registrado na região em 2001 (33,13%).
Nós últimos meses, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, veio a
público negar o risco de novo racionamento ou falta de energia no país em 2013
ou em 2014, ano em que o Brasil sedia a Copa. No mês passado, o ministro
convocou entrevista para rebater reportagens e criticou o “tom alarmista”
adotado pela imprensa na cobertura desse assunto.
Termelétricas
Por conta do baixo nível dos reservatórios, desde outubro de 2012 o
Brasil mantém todas as usinas termelétricas disponíveis funcionando. No dia 30
de abril, elas eram responsáveis por gerar 11.347 MW médios, 18,31% de toda a
energia produzida no país. O governo aguardava a situação dos reservatórios ao
fim do período chuvoso para definir se as térmicas permanecem ligadas pelo
restante do ano ou não.
O problema de manter as termelétricas ligadas por mais tempo é que o
preço da energia sobe. Essas usinas usam combustível, como carvão, gás e óleo,
e o custo acaba sendo pago pelos consumidores. Neste ano, essa conta já supera
os R$ 2 bilhões.
No início de 2013, o governo adotou medidas para reduzir o impacto do
uso das térmicas na conta de luz. Uma delas foi socorrer as distribuidoras de
energia, que assumem o custo adicional das termelétricas no primeiro momento.
Para isso, usou recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um fundo
que financia programas do setor.
Além disso, resolveu parcelar, em 5 anos, o repasse dessa conta aos
consumidores. E alterou o rateio dessas despesas: reduziu a parcela que recai
sobre consumidores residenciais e empresas, e incluiu no custeio os
comercializadores e geradores de energia.
http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/05/nivel-de-reservatorios-da-tranquilidade-para-desligar-termicas-diz-lobao.html
Ø Para o
7º ano: Quais os principais assuntos abordados nesta reportagem? Quem são os “personagens”
mencionados pelo repórter? Cite os órgãos ou entidades mencionados no texto. Escreva
um parágrafo comentando sobre a importância dos recursos naturais para nossa
sociedade.
Ø Para a
7ª série: Faça o resumo deste texto em até 15 linhas, destacando os principais
argumentos do autor da reportagem.
Ø Para a
8ª série: Pesquise o assunto abordado no texto e escreva um texto retratando as
questões dos recursos hídricos no Brasil.
Ø Para o
1º ano do Médio: Levando em consideração que a energia utilizada no Brasil é proveniente
de diversos meios, escreva sobre ‘Conservação e as novas gerações’.
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